Poesia - Dia de Índio

Esta poesia que fiz é uma homenagem ao dia do índio.

Hoje é dia do índio
Quem primeiro no Brasil morou
Deixou muitas heranças na natureza   
E suas culturas nos ensinou

Sempre com flexas armados
À procura de se proteger
Cuidar da natureza
O seu povo defender

Não tem maldade
Pois vivem na natureza
A preservam
Por isso ela é essa beleza

Índios que agora me "escutam''
Só queria lhes falar
Que a sua inteligência
É impossível comparar.

autoria de: Luiza Almeida dos Santos

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Cordel - Malabares de uma paixão

Este meu cordel
Fala de uma história
Que escrevi no papel
Acontecida com a Vitória
Moça muito respeitada
Mais bonita do que fada
Motivo de falatória.


Ela trabalhava de dia
Em uma prefeitura
De noite, só alegria,
Trabalhava com cultura
No centro cultural
Lugar de festival
E de literatura.

Morava com sua família
Em uma fazenda
Que ficava na Paraíba
Pertinho lá da venda
De seu Sebastião
Homem de bom coração
Que contava muita lenda.


"O circo chegou
Na nossa cidade"
Assim o palhaço falou
Trazendo felicidade
Para todas as famílias
Para Vitória e amigas
Que logo foram ver se era verdade.


Vitória lá se apaixonou
Pelo grande trapezista
Com ele se casou
E se tornou uma grande malabarista
Que onde chegava
Alegria arrastava
Em sua vida de artista.


Quando estava quase rica
O destino lhe foi cruel
Descobriu que seu esposo
Com ela não era fiel
Ele estava encantando
E até mesmo namorando
Com a moça do circo "Carrossel".


Quando em casa ele chegou
Ela foi logo perguntando
"Onde estava até agora?
Por onde estava andando?"
Claro que ele não contou
Que uma moça encantou
E com ela estava namorando


Vitória enraivada
Começou a dizer:
"Saia da minha vida
Com aquela moça vá viver,
Me esqueça por favor
Não me chame de meu amor
Não procure mais me ver."


Ela procurou o seu patrão
E disse que ia embora
"Já tomei essa decisão
Volto para a fazenda agora
Quem sabe um rapaz vou conhecer
E tudo isso vou esquecer
O que estou passando nessa hora"


Na fazenda voltou a trabalhar
E nunca mais lembrou
Daquele trapezista
Que com ela se casou
E o circo a fez abandonar
E lágrimas derramar
E ele nem se quer se importou.


"O circo está na cidade"
Gritou seu Sebastião
Não sabendo da dor
Que Vitória levava em
Seu coração
A tristeza retornou
com o circo que voltou
Trazendo recordação.


Na frente da casa de Vitória
Um carro bem bonito parou
Era o ex patrão dela
Que por Vitória chamou
E começou a dizer
Que não conseguia a esquecer
E por ela se apaixonou.


Vitória ficou surpresa
Sem nem um pouco acreditar
No que tinha ouvido naquele momento
"Com meus sentimentos não vá brincar"
Assim Vitória falou
E sua história contou
E tudo começou a revelar.


Quando ela terminou
De contar seu sofrimento
Ele ficou sem palavras
Sem pensar nada no momento
Só no trapezista
Aquele grande artista
Que tinha causado aquele movimento.


Logo, logo seu ex patrão falou
"Quer comigo casar?
Compro logo o terreno
E faço uma casa pra nois morá
você terá uma vida boa
De jóias e coroa
Vem minha vida enfeitar."


Vitória sem pensar
Na maior alegria
Foi logo aceitando
"Sim, eu gostaria"
Respondeu assim Vitória
Sem nenhuma satisfatória
Naquela hora e naquele dia.


A data do casamento
Foi logo marcada
Seria 20 de abril
Festa até de madrugada
O dia então chegou
Todo mundo se arrumou
Vitória já estava arrumada.


Seu noivo já pronto
Com um terno todo listrado
Pois ele era de circo
Só andava apalhaçado
Todos estavam sorrindo
A noiva estava vindo
E o noivo estava engraçado.


Vitória também estava
Engraçada e legal
Bonita pra valer
No maior auto astral
O casamento acabou
E a festa começou
Parecia um carnaval.


Depois de tudo terminar
Veio a lua de mel tão esperada
Vitória e o esposo estavam ansiosos
Já com a mala arrumada
Logo, logo partiram
E mais nada viram
E pegaram a estrada.


Depois de um ano de casada
Vitória começou a pensar
Que algo estava faltando
Para a família completar
E começaram a perceber
Que um bebê estava para nascer
E uma vida nova começar.


Era uma menina linda
Que ia se chamar Luciana
Seria muito educada, legal
E muito bacana.
Já planejavam os pais da criança
Que já tinha a esperança
Que depois viria uma Juliana.


Esse cordel que contei
Relata a vida de uma moça
Prendada e muito bacana
Era mesmo pessoa boa
Que aprendeu com a vida
Que não só basta ser artista
O que importa é a pessoa.

autora: Luiza Almeida dos Santos

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Poesia - Primavera

Primavera está chorando
Pois o outono está chegando
Como as tulipas vão nascer?
Como as árvores vão crescer?

Onde os pássaros vão morar?
Aonde os bichos vão se proteger?
A natureza vai chorar
E muito triste vai ficar

Mas o outono vai embora
E o inverno vem agora
A primavera voltará
E os pássaros vão cantar
A natureza vai se alegrar
Pois tudo voltará ao seu lugar

autoria de: Luiza Almeida dos Santos

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Poesia - Anjo de pé no chão

Criança de pé no chão
Traz esperança no coração
De um dia ser um cidadão
De coragem e respeito
E de ter o direito
De um pedaço de pão

Criança precisa ter amigo
Criança não pode correr perigo
Criança tem direito à escola
Criança não deve pedir esmola

Que Deus abençoe as crianças
E nelas mantenha a esperança
De um sonho infantil
Crianças de todo Brasil

autoria de: Luiza Almeida dos Santos

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Poesia - Fazer Poema

 

Fazer poema é uma arte
é cultura brasileira
e o poema, ás vezes
pode virar brincadeira

Fazer poema, significa
escrever com paixão
que cada poeta e poetisa
sente no seu coração

Fazer poema uma vez
é legal! Ninguém esquece
Fazer poemas mais vezes
a paixão, logo permanece

Futuros poetas e poetisas
Atenção no que vou dizer
Vocês vão muito precisar
de poemas, para na vida crescer

autoria de: Luiza Almeida dos Santos

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